Tolerância da parturiente à extensibilidade perineal avaliada pelo EPI-NO: estudo observacional

AUTOR(ES)
FONTE

Einstein (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-03

RESUMO

Objetivo : Determinar como a mulher parturiente tolera o uso de uma nova técnica de extensibilidade perineal, por meio do aparelho EPI-NO. Métodos : Estudo observacional com um total de 227 gestantes a termo. Durante a avaliação pelo EPI-NO, as parturientes foram perguntadas sobre a sensação de desconforto. O grau de desconforto foi medido usando a Escala Visual Analógica, com escore entre zero a 10. O teste de Mann-Whitney foi usado para avaliar a extensibilidade perineal avaliada pelo EPI-NO e o grau de desconforto causado pelo teste de acordo com a paridade. A relação entre extensibilidade perineal e desconforto foi avaliada pelo teste de correlação de Spearman (r). Resultados : O teste com EPI-NO causou apenas leve desconforto (média da Escala Visual Analógica de 3,8), sendo que as primíparas reportaram mais desconforto de modo significativo (média da Escala Visual Analógica de 4,5) que as multíparas (média da Escala Visual Analógica de 3,1), com p<0,001. Observou-se correlação negativa, ou seja, a maior extensibilidade no EPI-NO foi acompanhada de menor dor referida pelas pacientes (r=-0,424; p<0,001). Conclusão : A avaliação da extensibilidade perineal com EPI-NO foi bem tolerada pelas parturientes.

ASSUNTO(S)

assoalho pélvico/instrumentação períneo gestantes parto

Documentos Relacionados