Tolerância ao Glyphosate em Biótipos de Erva-Quente e Poaia-Branca

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

03/12/2018

RESUMO

RESUMO: Espécies infestantes da família Rubiaceae apresentam grande importância em lavouras de soja no sudoeste do PR e norte de SC, especialmente devido à seleção de populações tolerantes ocasionada pela pressão de seleção exercida pelo uso intensivo do herbicida glyphosate. Este trabalho objetivou avaliar os níveis de tolerância ao glyphosate em biótipos de erva-quente (Borreria latifolia) (BL) e poaia-branca (Richardia brasiliensis) (RB) por meio de curvas de dose-resposta. Dois experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com quatro repetições. Foram avaliados 14 biótipos de BL e 11 biótipos de RB coletados em lavouras de soja do PR e SC. As doses de glyphosate foram de 0, 74, 163, 360, 792 e 1.742 g ha-1, aplicadas quando as plantas estavam com 6 a 8 folhas. Avaliou-se o controle visual aos 14 e 28 dias após a aplicação (DAA), e a massa da parte aérea verde e seca, aos 28 DAA. Há variabilidade de resposta entre os biótipos estudados. Os biótipos de BL 277, 283 e 300 e os biótipos de RB 283, 285 e Papanduva não foram controlados com o glyphosate em doses superiores à usualmente utilizada nas lavouras (720 g ha-1), evidenciando seleção pelo uso repetitivo do glyphosate. Os fatores de tolerância variaram de 1,1 a 4,1 e 2,8 a 8,1 para BL e RB, respectivamente. As maiores dificuldades de controle foram relatadas em áreas onde a tecnologia RR tinha sido adotada há mais de seis anos.

ASSUNTO(S)

borreria latifolia herbicida richardia brasiliensis seleção

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