TOLERÂNCIA AO FOGO DE Quercus magnoliifolia

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-06

RESUMO

RESUMOCom o objetivo de avaliar a mortalidade e rebrota de Quercus magnoliifolia em resposta ao fogo, aplicou-se uma queima prescrita intensa em faixas a favor do vento e encosta acima, em uma parcela de 0,5 ha, no Estado de Guerrero, México, em abril de 2009. A queima iniciou às 10h20 e teve duração de 1h26. Foram medidas as variáveis meteorológicas temperatura (25-28 °C), umidade relativa (33-24%) e velocidade do vento (7-25 km/h); e o comportamento do fogo (comprimento da chama, de 0,5 a 3 m). Seis meses depois foram mensuradas as variáveis da estrutura do povoamento e da severidade da queima. A análise dos dados envolveu regressão logarítmica e regressão logística. Os valores estruturais médios foram: altura total (11,2 m), diâmetro normal (12,2 cm) e altura das copas (6,8 m). Observou-se relação logarítmica direta entre o comprimento da chama e a velocidade do vento (R2 = 0,65). Não houve mortalidade devido à queima, mas 33% das árvores rebrotaram. As variáveis explicativas da probabilidade de rebrota foram: altura total (p = 0,0159), diâmetro normal (p = 0,0394) e altura da base das copas (p = 0,0487). A cicatriz no tronco alcançou 2,6 m, e o crestamento das copas foi, em média, 62%. A espécie indica resistência ao fogo pouco severo graças à sua casca e tolerância ao fogo mais severo. As queimas prescritas contribuíram para reduzir os impactos negativos de incêndios no povoamento.

ASSUNTO(S)

manejo do fogo incêndios florestais adaptação ao fogo

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