Tirando as fronteiras da saúde pública: mudanças nos padrões de fronteira sanitária na Europa moderna
AUTOR(ES)
Zylberman, Patrick
FONTE
Hist. cienc. saude-Manguinhos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-09
RESUMO
Resumo Segundo David Fidler, a gestão de doenças infecciosas entre meados do século XIX e e o XXI guiou-se por uma série de acordos institucionais: Regulamento Sanitário Internacional (não interferência e controle de doenças em fronteiras), programas verticais da OMS (campanhas de erradicação da malária e varíola), e posicionamento pós-vestefaliano além do estado-centrismo e interesse nacional. Mas pode a saúde pública internacional ser reduzida à tal imagem vestefaliana? Examinamos três estratégias que destacaram as fronteiras sanitárias: prevenção em estados vulneráveis (Mediterrâneo oriental, século XIX); prevenção à disseminação de doenças via construção nacional (sistema público de saúde macedônico, anos 1920); remoção de fronteiras no combate às epidemias (guerra polaco-soviética, 1920-1921 e Conferência Sanitária de Varsóvia, 1922).
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