Time after time: party organizational strength in new and old democracies

AUTOR(ES)
FONTE

Opin. Publica

DATA DE PUBLICAÇÃO

16/05/2019

RESUMO

Resumo O ‘fator tempo’ não tem sido sistematicamente considerado nos estudos comparados sobre organizações partidárias. A partir do mais completo banco de dados reunido até hoje sobre organizações partidárias, o Political Party Database Project (PPDB), o artigo testa o impacto do tempo, como variável de dois níveis (tempo de democracia e idade do partido), sobre a força organizacional dos partidos, em democracias novas e estabelecidas. Adicionamos dados originais de três países latino-americanos aos dezenove países cobertos pela primeira base de dados do PPDB (132 partidos ao todo). Os resultados sugerem que os partidos das democracias estabelecidas possuem menos filiados e mais dinheiro do que os das democracias mais recentes. Entre as novas democracias, a maior capacidade de mobilização de filiados produz partidos mais fortes na América Latina, quando comparada às democracias do Leste Europeu. Os achados desafiam a visão tradicional sobre a ‘fraqueza excepcional’ dos partidos na América Latina e apontam para a importância do tempo como uma variável multinível: além do contexto nacional, a origem ‘ancestral’ do partido em regimes anteriores tem um grande impacto sobre a força organizacional dos partidos.The ‘time factor’ has not been systematically considered in cross-national studies on party organizations. Relying on the largest dataset to date on party organizations, namely the Political Party Database Project (PPDB), the article tests the impact of time as a two-level variable (duration of democracy and age of parties) on parties’ organizational strength in new and established democracies. We add original data from three Latin American countries to the nineteen countries covered by the first PPDB database (132 parties overall). The results suggest that parties in established democracies have less members and more money than those of newer democracies. Among the latter, the greater capacity for mass mobilization produces stronger parties—as in Latin America—compared to the Eastern European countries. The findings challenge the traditional view of the exceptional weakness of Latin American parties and point to the importance of time as a multilevel variable: besides the national context, the “ancestral” party origin in previous regimes have a large impact on organizational strength.

Documentos Relacionados