Thermal analysis of brazilian tropical soils originating from different sources

AUTOR(ES)
FONTE

Journal of the Brazilian Chemical Society

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-12

RESUMO

As amostras de solos tropicais brasileiros foram analisadas pelas técnicas térmicas termogravimetria (TG) e calorimetria exploratória diferencial (DSC) em atmosferas de ar sintético ou argônio. Nesse processo foi investigado o solo eutrudox Ródico com vegetação de floresta, queimado ou não em plantação de cana de açúcar, e aquele de fase arenosa com vegetação de cerrado. A partir da fração orgânica do solo, foram extraídos ácidos húmicos que se decompõem similarmente ao produto comercial, de acordo com as etapas: i) água adsorvida, desidratação, descarboxilação e perda de moléculas orgânicas, ii) decomposição da fração termolábil, iii) matéria orgânica macromolecular e iv) resíduos acima de 950 ºC. As curvas de DSC deram correspondentes picos de perda de água perto de 100 ºC e exotérmicos em temperatura maior que 300 ºC, atribuídos à combustão de fração de matéria orgânica termolábil. As curvas TG dos solos são mais complexas que os ácidos húmicos, devido aos componentes inorgânicos, caracterizando os estágios: i) desidratação, ii) matéria orgânica termolábil, iii) domínio orgânico macromolecular, e iv) resíduos de óxidos. Essas decomposições correspondem a três picos endotérmicos em DSC e um exotérmico mostrado em atmosfera de ar sintético, atribuído à combustão da fração orgânica macromolecular na região de 300 ºC. As curvas de DSC dos solos provenientes de plantação de cana de açúcar mostraram picos endotérmicos mais intensos do que aqueles de solo de floresta. Os resultados térmicos demonstram a influência do material orgânico, que é altamente influenciado pelo componente mineral com alto teor de resíduo, pelo uso na atividade da terra e também pelos processos de queimadas.

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