The walk of quilombolas and the formation of the urban quilombo. / O passeio dos quilombolas e a formação do quilombo urbano

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

SILVA, Djalma Antônio da. O passeio dos quilombolas e a formação do quilombo urbano. Tese de doutorado em Ciências Sociais, apresentada à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). São Paulo, março de 2005. Esta tese estuda os remanescentes de quilombos de duas comunidades da Zona da Mata Mineira: Colônia do Paiol, cuja origem data da segunda metade do século XVIII, com nove ex-escravos do fazendeiro José Ribeiro Nunes, que lhes doou as terras, conforme testamento constante no Arquivo Público do Fórum de Barbacena, Minas Gerais. A segunda comunidade é Bias Fortes, fundada na primeira metade do século XVIII, a partir de um quilombo de escravos fugitivos e de imigrantes que ulteriormente a povoaram. Para tanto, contextualiza-se historicamente o significado e a evolução da presença de escravos em terras mineiras, a partir do final do século XVII, com o tráfico negreiro dirigido sobretudo à exploração do ouro durante todo o seu ciclo. Destaca-se que a escravidão no Brasil não foi homogenia: dependia do ciclo econômico, do seu momento, da região, da época. Nesse quadro, os quilombos merecem especial atenção, estudando-lhes os mecanismos originantes, tais como as alforrias e as fugas, bem como a situação geográfica e social em relação à sociedade da época, e as formas de controle e repressão usadas pelo establishement colonial contra eles. Através do registro de relatos e narrativas orais de membros dessas comunidades, reconstitui-se a gênese, traça-se o desenvolvimento histórico, rememoram-se os fatos e as pessoas que os protagonizaram, investigam-se as movimentações migratórias e seus destinos para, enfim, estabelecer-se um paralelo entre o passado e o presente dessas populações de quilombolas cuja origem foram Bias Fortes e Colônia do Paiol e que migraram para Juiz de Fora.

ASSUNTO(S)

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