The use of funds for consumption the dynamic of the expansion of the metropolitan city of São Paulo / O uso dos fundos de consumo: dinâmica da expansão metropolitana da cidade de São Paulo
AUTOR(ES)
Carlos Alberto Rizzi
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
07/07/2011
RESUMO
Com a iminência da construção de mais um trecho do Rodoanel Mário Covas, seu Trecho Norte, tem fechamento um ciclo longo de acumulação de capital na metrópole paulista, de mais de 150 anos, caracterizado pela expansão metropolitana (desigual e combinada) impulsionada pela especulação imobiliária baseada na verticalização do centro expandido e na horizontalização da cidade via loteamentos periféricos. Nesse um século e meio, seu motor foi à crescente financeirização do espaço urbano, tendo como principal conseqüência terrível, a produção de um ambiente construído agressor para sua própria população metropolitana. Como num roteiro de Tarantino, esse presente denota uma sarcástica imagem: hoje, as deseconomias metropolitanas, como as enchentes, o congestionamento e a poluição, tomam o lugar que um dia foi da garoa, de Adoniran Barbosa e dos bairros tradicionais de imigrantes, na produção da identidade paulistana. O novo ciclo de acumulação de capital em gestação não tem como objetivo resgatar essas memórias paulistanas. Ironicamente, esse novo modelo, baseado na suburbanização de alto padrão e no congelamento/urbanização das áreas de loteamento periférico precário e irregular, tem como objetivo construir uma plataforma logística metropolitana apropriada para o que Karl Manheim e tantos outros chamam de fuga do urbano. Pois, o que está em questão é a clara mudança de um padrão de urbanização brasileira (subdesenvolvimento de tipo cepalino) para o do tipo estadunidense, caracterizado por highways que ligam os luxuosos subúrbios ajardinados e as grandes aglomerações médias e populares aos centros degradados das cidades. O presente estudo tem por objetivo, apresentar três dinâmicas espaciais urbanas provisórias dessa fuga do urbano, vetorizadas por três grupos de capital urbano (proprietários da terra/intermediadores financeiros; empresas de construção/incorporação; grupos sociais em geral). A exposição da investigação parte do método dialético e da idéia de espaço geográfico composto por forma, função, estrutura e processo.
ASSUNTO(S)
urban trail production area fuga do urbano wilderness expansão urbana fundos de consumo funds consumption produção do espaço wilderness
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