The sublime in Greek tragedy: order and disorder on the ritual / O sublime na tragédia grega: odem e desordem na iminência do ritual
AUTOR(ES)
Mario Vitor Parreira Santos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
Qualquer um que leia tragédias gregas encontra momentos de elevação especial, de grandeza ou transcendência nos quais o texto parece transportar o leitor/espectador para fora de si mesmo, a uma esfera de emoção e significação extremas. Geralmente, como resultado de uma série de fatores, inclusive cênicos, esses momentos da ação dramática criam um efeito de assombro, surpresa e medo. Os personagens no palco e a platéia compartilham uma sensação do que pode ser chamado de sublimidade. São momentos em que sofrimento, prazer, inspiração ou insight parecem associados para criar um efeito através do qual o espectador é tomado pela emoção ou pelo entendimento, pelo envolvimento ou pelo distanciamento ou, melhor, por uma combinação desses estados. O efeito parece evidente em cenas do drama trágico, em particular das tragédias gregas e dos dramas trágicos shakespeareanos. Na tragédia grega, podem-se considerar sublimes a cena do tapete no Agamêmnon, de Ésquilo, a fala do disfarce do Ájax, de Sófocles, ou o grande discurso do segundo mensageiro, nas Bacantes, de Eurípides. A intenção deste trabalho é examinar algumas cenas passagens especialmente relevantes da tragédia grega e tentar traçar elementos estruturais que possam concorrer para a criação dessa sensação de elevação. É evidente que refiro-me ao sublime em termos até aqui subjetivos. É objetivo do trabalho fornecer algumas bases objetivas sobre as quais apoiar aquilo que chamo de momentos de elevação, grandeza e emoção extrema.
ASSUNTO(S)
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