THE STRUCTURE OF SUBTIDAL MACROALGAL ASSEMBLAGES AT THE TAMOIOS ECOLOGICAL STATION, A THREATENED CONSERVATION UNIT IN RIO DE JANEIRO, BRAZIL

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. j. oceanogr.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-03

RESUMO

É insuficiente a caracterização da estrutura de comunidade de costões rochosos na Estação Ecológica de Tamoios (ESEC Tamoios), Baía da Ilha Grande, estado do Rio de Janeiro, assim como em outras unidades de conservação marinhas do Brasil. No presente estudo, foi descrita a assembleia de macroalgas do infralitoral raso de substrato rochoso em duas ilhas da ESEC Tamoios: Imboassica (IM) e Búzios Pequena (BP), utilizando-se espécie e gênero como unidades observacionais. Em cada ilha, duas localidades foram amostradas no verão de 2011. Quadrados de 30x30 cm (n=3), dispostos aleatoriamente, foram raspados para coletar macroalgas, excetuando-se as incrustantes. As assembleias do infralitoral, onde 58 espécies de macroalgas foram identificadas, foram caracterizadas pela alta frequência e percentagem de cobertura de Sargassum vulgare C. Agardh (56,8±8,4%). As localidades foram significativamente diferentes no número total de espécies e no índice de diversidade Shannon-Weiner (PERMANOVA, p<0,05). De acordo com SIMPER, os gêneros de macroalgas que mais contribuíram para as dissimilaridades entre as localidades (contribuição >5%) foram: Sargassum, Laurencia, Wrangelia, Canistrocarpus, Asparagopsis, Hypnea, Ceratodictyon, Gayliella, Spyridia e Chondria.As dissimilaridades encontradas dentro e entre as ilhas, visualizadas por nMDS para dados de cobertura, apontam a necessidade de considerar diferentes escalas espaciais para o monitoramento das comunidades de costões rochosos da Baía da Ilha Grande.

ASSUNTO(S)

ilhas unidade de conservação costões rochosos variabilidade espacial

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