The sign theory in Gilles Deleuze philosophy : semiotic focus elaboration in Proust e os Signos, Logica do Sentido e O Anti-Edipo / A teoria dos signos na filosofia de Gilles Deleuze : focos de elaboração semiotica em Proust e os Signos, Logica do Sentido e O Anti-Edipo

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Segundo Deleuze a principal tarefa da filosofia é a invenção de conceitos (Deleuze, 1992). Tal lição pode ser aplicada aos estudos de história da filosofia, nos quais se averigua não só o alcance das idéias de um pesquisador como delas se extraem novos conceitos. Assim, contando com diferentes parcerias, Deleuze busca a renovação do conceito de inconsciente, estimulado pela idéia de sua imanência com o fora, concebendo-o como produtivo e histórico. Tal renovação, que terá importantes implicações na clínica psicológica, liga-se a uma preocupação que aparece cedo na obra de Deleuze, desde a década de sessenta pelo menos: a preocupação com a noção de signo. Sobretudo nos livros Proust e os signos, de 1964, através da conexão signo-tempo, e Lógica do sentido, de 1969, com o elo signo-acontecimento/sentido e, num segundo momento, com o livro O Anti-Édipo, de 1972, estudando a relação signo-história, o filósofo desenvolve um conceito de signo não baseado em "determinações linguageiras", abrindo espaço para uma semiótica "alargada" ou teoria dos signos deleuzeana. Tendo isso em vista, nossa pesquisa se concentrou nos momentos da produção conceitual deleuzeana acima indicados, solos estes que nos têm permitido traçar ressonâncias com outros livros do autor, revendo o destino da noção de signos ao sabor de diferentes pautas problemáticas.

ASSUNTO(S)

semiotica sentido (filosofia) semiotics mean (philosophy) time unconscious tempo inconsciente

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