The role of neuroimaging in the determination of brain death
AUTOR(ES)
Corrêa, Diogo Goulart; Souza, Simone Rachid de; Nunes, Paulo Glukhas Cassar; Coutinho Jr., Antonio Carlos; Cruz Jr., Luiz Celso Hygino da
FONTE
Radiologia Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
Resumo A morte encefálica é a cessação irreversível de todas as funções cerebrais. Embora os protocolos para sua determinação variem entre os países, o conceito de morte encefálica é amplamente aceito, apesar de questões éticas e religiosas. A fisiopatologia da morte encefálica está relacionada a hipóxia e isquemia no cenário de uma lesão cerebral difusa. Também está relacionada aos efeitos do edema cerebral, que aumenta a pressão intracraniana, levando à parada da circulação cerebral. Embora o diagnóstico de morte encefálica seja baseado em parâmetros clínicos, o uso de neuroimagem para demonstrar lesão cerebral difusa como causa do coma antes do exame clínico definitivo é um pré-requisito. A tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) de crânio demonstram edema difuso e apagamento de ventrículos e sulcos, associados a herniações transcompartimentais. A angio-TC e a angio-RM demonstram a ausência de fluxo arterial e venoso intracraniano. Em alguns países, a eletroencefalografia, a angiografia por subtração digital cerebral, a ultrassonografia transcraniana com Doppler ou a cintilografia/TC por emissão de fóton único são atualmente usadas para o diagnóstico definitivo de morte encefálica. Embora a definição de morte encefálica dependa de características clínicas, os radiologistas podem desempenhar papel importante no reconhecimento precoce da lesão hipóxico-isquêmica global e da ausência de perfusão vascular cerebral.
Documentos Relacionados
- Determination of Brain Death
- Minimizing charges associated with the determination of brain death
- Crisis in neuroimaging: is neuroimaging failing 15 years after the decade of the brain?
- The neuroimaging of human brain function
- Advancing toward a modern death: the path from severe brain injury to neurological determination of death