The impact of Chikungunya chronic arthralgia on women’s upper limbs motor function: a cross-sectional study

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioterapia e Pesquisa

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO A artralgia crônica pós-Chikungunya (ACPC) pode gerar repercussões musculoesqueléticas e perda funcional. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi avaliar a incapacidade física e os sintomas de membros superiores de mulheres com ACPC durante atividades diárias, laborais e de lazer comparadas aos controles saudáveis (CS). Para tanto, realizou-se um estudo transversal conduzido com 52 mulheres. As participantes foram divididas entre os grupos com ACPC (37) e CS (15). Foram avaliados força de preensão, amplitude de movimento (ADM), nível de dor (escala numérica de dor) e incapacidade física e sintomas por meio do Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand Questionnaire (Dash). Diferenças entre os grupos foram avaliadas pelo teste t de Student e correlações de Pearson. O teste qui-quadrado foi utilizado para variáveis categóricas e α=0,05 foi estabelecido como nível de significância. Verificou-se que a duração da ACPC foi de 19,5±13,1 meses. Não houve diferença entre os grupos para a força pico (ACPC: 23,6±7,4kgf; CS: 24,5±6,2kgf; p=0,676). Os resultados demonstraram diferença significativa entre os grupos em termos de ADM (ACPC: 63,5±17,3o; CS: 77,2±9,6o), nível de dor nas mãos (ACPC: 5,8±2,2; CS: 0,4±1,5) e níveis funcionais dos membros superiores (ACPC: 44,5±17,4; CS: 16,2±20,5). As participantes relataram extrema dificuldade ou incapacidade para realizar tarefas como abrir um pote (78,4%), colocar objetos em um local acima da cabeça (48,7%), realizar atividades domésticas pesadas (56,8%) e atividades de jardinagem (51,4%). Conclui-se que a função física dos membros superiores durante as atividades diárias, laborais e de lazer constitui o maior comprometimento apresentado a longo prazo.

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