THE HUNGER GAMES IS A UTOPIA? THE FEMININE AS A BRIDGE TO THE RETURN TO NATURE IN CONTEMPORARY DYSTOPIA
AUTOR(ES)
Pereira, Ânderson Martins
FONTE
Trab. linguist. apl.
DATA DE PUBLICAÇÃO
23/09/2019
RESUMO
RESUMO A distopia contemporânea distingue-se dos textos canônicos do gênero, uma vez que problematiza a tecnologia e é permeada pelo pós-humanismo. Esta atualização no gênero distópico possui um subtexto utópico na narrativa. Nela, a utopia só é alcançada por um retorno à natureza; tal conexão entre a humanidade e a natureza só será restaurada pelo feminino que funcionará como uma ponte para uma relação pós-humana entre as espécies. Este trabalho partirá das contribuições de Derrida (1973), Dunja M. Mohr (2007), Rita Terezinha Schmidt (2017) e Cary Wolfe (2009) para analisar a trilogia Jogos Vorazes (2008, 2009, 2010), com o objetivo de discutir epistemologicamente o subtexto utópico. O artigo mostrará que Rue e Katniss criarão um forte vínculo com a natureza, sendo a última personagem feminina responsável por guiar a sociedade a um lugar utópico pós-humano.ABSTRACT Contemporary dystopia has distinguished itself from the canonic texts of the genre since it has problematized technology and is permeated by posthumanism. This update in the dystopian genre has a utopic subtext within the narrative. In it, utopia is only achieved by a return to nature; such a connection between humanity and nature will only be restored by the feminine who will work as a bridge to a posthuman relation among species. This paper will start from the contributions of Derrida (1997, 2008), Dunja M. Mohr (2007), Rita Terezinha Schmidt (2017) and Cary Wolfe (2009) to analyze the trilogy Hunger Games (2008, 2009, 2010), aiming to discuss epistemologically the utopic subtext. The paper will show that Rue and Katniss will create a strong bond with nature, being the last female character responsible to lead society to a posthuman utopic place.
