The antiinflammatory and electrophysiological effects of fingolimod on penicillin-induced rats

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FONTE

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo Antecedentes O fato de a inflamação desencadear crises epilépticas traz à mente as propriedades antiepilépticas dos anti-inflamatórios. Objetivo Investigar os efeitos eletrofisiológicos e anti-inflamatórios do fingolimode em um modelo experimental de crise epiléptica aguda induzida por penicilina em ratos. Métodos Trinta e dois ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos: controle (penicilina), controle positivo (penicilina + diazepam [5 mg/kg]), droga (penicilina + fingolimode [0,3 mg/kg]) e grupo sinergia (penicilina + diazepam + fingolimode). Os animais foram anestesiados com uretano, e a atividade epileptiforme foi induzida por injeção intracortical de penicilina (500.000 UI). Após registro eletrofisiológico por 125 minutos, IL-1β, TNF-α e IL-6 foram avaliados por ELISA no soro dos animais sacrificados. Resultados Durante o experimento, ocorreram mortes de animais no grupo sinérgico devido ao efeito cronotrópico negativo sinérgico do diazepam e do fingolimode. Embora não seja estatisticamente significativo, o fingolimode causou uma ligeira diminuição na atividade pico-onda e nas amplitudes pico no modelo de convulsão aguda induzida pela penicilina (p > 0,05). O fingolimode diminuiu a IL-1β sérica (p < 0,05); fingolimode e diazepam juntos reduziram a IL-6 (p < 0,05), mas não foi observada alteração nos valores séricos de TNF-α. Conclusão Pensa-se que o efeito anticonvulsivante leve de uma dose única de fingolimode será mais proeminente em aplicações crônicas e em avaliações de tecidos centrais. Além disso, o uso concomitante de fingolimode e diazepam é considerado contraindicado devido ao efeito inotrópico negativo sinérgico.

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