Testes sorológicos, parasitológicos e moleculares para o diagnóstico da leishmaniose visceral canina em estudo longitudinal
AUTOR(ES)
Nunes, Cáris Maroni, Lima, Valéria Marçal Félix de, Melo, Guilherme Dias de, Paula, Henrique Borges de, Pereira, Maria Esther Gonçalves, Tronco, Cristiana de Melo Trinconi, Hiramoto, Roberto Mitsuyoshi, Laurenti, Marcia Dalastra, Burattini, Marcelo Nascimento
FONTE
Rev. Bras. Parasitol. Vet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
10/11/2015
RESUMO
Resumo Uma das medidas de controle da leishmaniose visceral (LV) no Brasil se baseia na identificação e eliminação do reservatório canino. Existe considerável controvérsia relativa a esta estratégia incluindo a correta identificação dos cães positivos e a variação temporal da relação hospedeiro-parasita, o que torna esta medida ainda mais desafiadora. Uma coorte dinâmica de 62 cães foi acompanhada trimestralmente utilizando-se métodos sorológicos, parasitológicos e a PCR. A taxa de positividade por PCR foi maior em comparação à dos métodos sorológicos e parasitológicos, e mostrou tendência à diminuição com o passar do tempo, enquanto que a positividade sorológica apresentou tendência a aumento, após seis meses. Observou-se positividade concomitante em todos os testes em 10,4% das amostras e, negatividade concomitante, em 29,1%. A sensibilidade geral variou de 43,6% a 64,1%, não sendo uniforme ao longo do estudo. A proporção de cães com e sem sinais clínicos que foram positivos ao exame parasitológico ou à PCR não foi estatisticamente diferente. Contudo, foi possível identificar como positivos um maior número de animais assintomáticos por meio da técnica de PCR, em comparação aos testes ELISA e imunocromatográfico. A PCR pode ser bastante útil para a vigilância epidemiológica de áreas onde casos de LV canina ainda não tenham sido descritos e onde estratégias de controle podem ser implantadas para limitar a disseminação da doença. Não obstante o avanço nas ferramentas diagnósticas, diagnosticar a LVC continua um desafio.
ASSUNTO(S)
estudo coorte diagnóstico leishmania infantum chagasi avaliação parasitológica pcr sorologia
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