Teste sensitivo quantitativo em dor neuropática trigeminal pós-traumática e dor facial idiopática persistente
AUTOR(ES)
Siqueira, Silvia R. D. T. de, Siviero, Mariana, Alvarez, Fábio K., Teixeira, Manoel J., Siqueira, José T. T. de
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-03
RESUMO
O objetivo deste artigo foi investigar, com um protocolo sistemático de testes sensitivos quantitativos, pacientes com dor facial idiopática persistente (DFIP) e outros com dor neuropática trigeminal traumática (DNTT) comparado aos controles. Trinta pacientes com DFIP, 19 com DNTT e 30 controles foram avaliados quanto à dormência e à disestesia subjetiva e por meio de um protocolo sistemático de testes sensitivos quantitativos, que incluiu avaliação térmica (frio e quente), detecção mecânica (táctil e alfinetes), limites de dor superficial e reflexo córneo-palpebral. Foi observado que os pacientes apresentaram mais dormência e disestesia do que os controles (p<0,001 e p=0,003), além de mais anormalidades intra e extraorais no ramo mandibular (p<0,001). As alterações de calor, frio, dor e tato foram semelhantes entre os grupos. O reflexo córneo-palpebral foi anormal somente no grupo com DNTT (p=0,005). Este estudo suporta mecanismos de dor neuropática envolvidos no processamento da DFIP, e o critério de ausência de variações sensoriais nesta deve ser revisto.
ASSUNTO(S)
dor facial neuralgia facial odontalgia limiar sensorial
Documentos Relacionados
- Regeneração pós-traumática do nervo facial em coelhos
- Neuropatia dolorosa pós-traumática e pós-operatória
- Rigidez pós-traumática do cotovelo
- Ciclopexia direta em ciclodiálise pós-traumática com hipotonia ocular persistente -acompanhamento por biomicroscopia ultrassônica (UBM)
- Amnésia pós-traumática e qualidade de vida pós-trauma