Teste de um modelo de cultura de segurança na perspectiva das chefias

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. gest. neg.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-06

RESUMO

Resumo Objetivo: A importância de desenvolvimento de modelos teóricos e sua validação empírica capazes de explicar o desempenho em segurança nas organizações têm sido assinaladas pela comunidade científica. Fernández-Muñiz, Montes-Peón e Vazquez-Ordáz (2007) propuseram um modelo que integra dimensões consideradas determinantes da cultura de segurança na explicação do desempenho de segurança, tendo este sido testado junto a técnicos de Saúde e Segurança do Trabalho de empresas espanholas. O presente estudo pretende verificar se o referido modelo teórico obtém suporte empírico em contexto português e considerando a perspectiva de chefias. Além disso, pretende também contribuir para a adaptação para o contexto português do instrumento de medida que permitiu o teste empírico do referido modelo. Metodologia: O estudo realizado é quantitativo e com um desenho transversal. No total, participaram 174 chefias de diferentes níveis hierárquicos de diversas empresas portuguesas de variados setores de atividade. A coleta de dados foi realizada por meio da versão portuguesa do instrumento desenvolvido pelos autores do modelo (Fernández-Muñiz et al., 2007). Resultados: Os resultados confirmam parcialmente o modelo originalmente proposto, sendo que as chefias possuem um papel determinante no desenvolvimento da cultura de segurança e, consequentemente, no desempenho de segurança das organizações. Contribuições: O presente estudo responde a uma das demandas presentes na literatura, tendo testado empiricamente um modelo que procura explicar o desempenho de segurança das organizações, expandido sua aplicação à perspectiva das chefias e a um contexto nacional diferente do original. Os resultados reforçam o papel que as chefias podem ter no desenvolvimento de organizações mais seguras.

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