Teste de suscetibilidade para fungos: correlações clínico-laboratoriais em Micologia médica
AUTOR(ES)
ALASTRUEY-IZQUIERDO, Ana, MELHEM, Marcia S.C., BONFIETTI, Lucas X., RODRIGUEZ-TUDELA, Juan L.
FONTE
Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-09
RESUMO
RESUMONas últimas décadas, os testes de suscetibilidade a antifúngicos foram padronizados e, atualmente, servem tal como os testes de suscetibilidade a antibacterianos em laboratórios de microbiologia. Métodos de referência norte americanos e europeus foram desenvolvidos, assim como os equivalentes sistemas comerciais, estes últimos mais apropriados a laboratórios clínicos. A detecção de cepas resistentes por meio de tais sistemas permitiu o estudo e a compreensão das bases moleculares dos mecanismos de resistência de espécies fúngicas a fármacos antifúngicos. Além disso, foram realizados muitos estudos sobre a correlação de resultados obtidos in vitro com o desfecho clínico de pacientes permitindo a conclusão de que infecções por cepas resistentes têm pior evolução em relação às causadas por cepas sensíveis. Os estudos permitiram o estabelecimento de pontos de corte interpretativos (interpretative breakpoints development) para Candida spp. e Aspergillus spp., os agentes etiológicos mais frequentes de infecções fúngicas em todo o mundo. Em resumo, os testes de suscetibilidade representam uma ferramenta essencial para a orientação do tratamento de doenças fúngicas, para o conhecimento da epidemiologia local e global, bem como para a identificação de resistência a antifúngicos.
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