Terra de ninguém: escravidão e direito natural no jovem Joaquim Nabuco
AUTOR(ES)
Araújo, Ricardo Benzaquen de
FONTE
Topoi (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-06
RESUMO
RESUMO O texto em pauta pretende se concentrar na análise do primeiro livro redigido por Joaquim Nabuco, A escravidão, no qual ele relata a sua experiência na defesa de um escravo julgado por crimes de morte em Pernambuco em 1869. Ao sustentar sua argumentação em uma dura crítica do cativeiro, formulada no contexto da tradição do Direito Natural, e na discussão de questões vinculadas aos conceitos de propriedade, fetichismo e despotismo, além de uma consideração da noção escolástica de pessoa, Nabuco torna possível não só um diálogo entre a teologia medieval e o liberalismo moderno, como também a preservação da vida do seu constituinte, que acaba tendo a sua pena comutada para a de prisão perpétua.
ASSUNTO(S)
joaquim nabuco escravidão direito natural propriedade despotismo.
Documentos Relacionados
- Palavras de ninguém: autoria
- Aqui ninguém domina ninguém: sentidos do trabalho e produção de saúde para trabalhadores de assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
- Joaquim Nabuco memorialista
- SUBJETIVIDADE, RELIGIÃO E POLÍTICA EM JOAQUIM NABUCO
- Joaquim Nabuco e os abolicionistas britânicos: correspondência, 1880-1905