Teratoma congênito de orofaringe: relato de caso
AUTOR(ES)
Chaves, Yuri Seguchi, Sousa, Jânio Serafim de, Feldner Jr, Paulo Cezar, Cruz, Reisson Serafim, Sartori, Marair G. F., Girão, Manuel J.B.C., Chaves, Hiromi Seguchi
FONTE
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-02
RESUMO
O teratoma congênito de orofaringe é o tipo mais raro de teratoma, compreendendo apenas 2% desses tumores fetais. O diagnóstico deve ser realizado o mais precocemente possível, preferencialmente durante o pré-natal. O prognóstico irá depender do tamanho e localização da lesão, da velocidade de crescimento desta, do envolvimento de estruturas intracranianas e da ressecção adequada do tumor com equipe multidisciplinar. Relatamos o caso de uma paciente que teve diagnosticado durante a gestação feto com teratoma congênito de orofaringe (epignathus) por meio de ultra-sonografia. O feto evoluiu para óbito intra-uterino na 29ª semana de gestação, sendo então induzido o parto por via vaginal. O exame anatomopatológico revelou feto do sexo feminino, compatível com 27-28 semanas, teratoma orofaríngeo e outras malformações congênitas.
ASSUNTO(S)
epignathus teratoma congênito tumores fetais malformações-fetais Óbito fetal prematuridade