Terapia celular na cardiomiopatia dilatada
AUTOR(ES)
Martino, Helena Furtado, Oliveira, Paulo Sérgio, Assunção, Edmilson, Villela, Rita, Gaze, Miriam, Costa, Patrícia C. dos Santos, Souza, Fernando César Castro, Weitzel, Luiz Henrique, Velloso, Ana Paula R., Oliveira Júnior, Amarino, Carvalho, Antônio C. Campos de
FONTE
Arquivos Brasileiros de Cardiologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-05
RESUMO
Homem de 41 anos em insuficiência cardíaca sistólica, CF III NYHA, estágio clínico C, por cardiomiopatia dilatada, foi submetido ao transplante autólogo da fração mononuclear da medula óssea, via sistema arterial coronariano, através de cateterismo cardíaco. Dois meses após o procedimento, houve diminuição do BNP plasmático, diminuição da área cardíaca ao estudo radiológico do tórax e à ressonância nuclear magnética. O ecocardiograma demonstrou diminuição do fluxo regurgitante secundário a dilatação do anel mitral. Na ergoespirometria houve melhor desempenho, com aumento do consumo máximo de oxigênio, sendo possível redução da terapêutica medicamentosa. A ausência de eventos adversos caracterizados por: instabilidade clínica/hemodinâmica, alteração enzimática ou eletrocardiográfica apontam para segurança e exeqüibilidade deste procedimento realizado e descrito com pioneirismo na cardiomiopatia dilatada.
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