Ter estado resultante não é ter construção resultativa: predicados secundários pseudo-resultativos e orações adjuntas de resultado no português brasileiro

AUTOR(ES)
FONTE

DELTA

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-06

RESUMO

RESUMO: O objetivo deste artigo é retomar a discussão na literatura acerca da presença de construções resultativas no português brasileiro. Este trabalho defende a hipótese de que não existam equivalentes sintáticos - e, consequentemente, semânticos - às construções resultativas nessa língua. Para justificar essa proposta, será demonstrado que línguas com emoldurações diferentes (framing, cf.: Talmy 2000, 2009, 2012) licenciam construções diferentes. Ademais, ao contrário das construções defendidas como resultativas no português brasileiro, construções resultativas genuínas correspondem somente a contextos em que o verbo denota modo/maneira, e o estado resultante da ação é expresso por um predicado secundário, parte de um domínio mono-oracional (vP).

ASSUNTO(S)

construções resultativas predicados secundários gramática gerativa português brasileiro

Documentos Relacionados