Teores de nutrientes foliares em sete cultivares de ameixeiras com plantas enxertadas por borbulhia ou autoenraizadas

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Frutic.

DATA DE PUBLICAÇÃO

10/07/2018

RESUMO

Resumo Diversos estudos foram realizados no Brasil sobre enraizamento de cultivares-copa de ameixeira; entretanto, não são conhecidos o desempenho e os benefícios de mudas autoenraizadas a campo. O presente trabalho teve por objetivo avaliar os teores de nutrientes foliares (N, P, K, Ca, Mg, Fe, Mn, Zn, Cu e B) em sete cultivares de ameixeiras-japonesas (Prunus salicina) no 2° e 3° anos após o plantio no campo, cujas mudas foram produzidas por enxertia em “T-invertido” sobre o pessegueiro ‘Capdeboscq’ (P. persica) ou por autoenraizamento de estacas lenhosas. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, fatorial 7 x 2 (cultivares x tipos de muda), com cinco repetições de uma planta por parcela. Com os resultados obtidos, foi possível concluir que os teores de nutrientes foliares de ameixeiras-japonesas variam entre as cultivares, porém não há uma cultivar que se destaque em todos os macro e micronutrientes avaliados. Os teores foliares de K, Ca e de Mn, quando influenciados pelos tipos de mudas testadas, foram sempre maiores nas plantas autoenraizadas. Contudo, os teores foliares de Mg, quando influenciados pelos tipos de mudas testadas, foram sempre maiores nas plantas enxertadas em ‘Capdeboscq’. Plantas autoenraizadas das cultivares Amarelinha, Blood Plum, Pluma-7 e Reubennel apresentam maiores teores foliares de Mn, em relação às plantas enxertadas dessas cultivares sobre ‘Capdeboscq’. Plantas autoenraizadas da cv. Cerejinha apresentam maiores teores foliares de K, em relação às plantas enxertadas desta cultivar sobre ‘Capdeboscq’ e, inclusive, elevam a classe de interpretação agronômica.

ASSUNTO(S)

rosaceae prunus salicina lindl. nutrição método de propagação

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