TENDINOPATIA E OBESIDADE
AUTOR(ES)
CASTRO, Adham do Amaral e, SKARE, Thelma Larocca, NASSIF, Paulo Afonso Nunes, SAKUMA, Alexandre Kaue, BARROS, Wagner Haese
FONTE
ABCD, arq. bras. cir. dig.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016
RESUMO
RESUMO Introdução: As tendinopatias e as fissuras em tendões respondem por 30% de todas as consultas médicas. A obesidade, que está se tornando um dos problemas de saúde pública mais prevalentes no mundo, pode estar associada com esta condição. Objetivo Revisar a literatura acerca da associação entre obesidade e tendinopatias. Métodos: Este é um estudo exploratório e descritivo utilizando artigos em língua inglesa do portal médico Medline, do período de 2006 a 2014. Resultados: Na patogênese das tendinopatias incluem-se elementos inflamatórios, regenerativos e degenerativos que aparecem de maneira simultânea em todos os estágios da doença. O estresse mecânico sobre os tendões parece ser um dos mais importantes na promoção do processo inflamatório inicial. Todavia não é o único. Existem fatores ambientais, genéticos e metabólicos atuando de maneira ativa. Portanto, as tendinopatias em indivíduos obesos podem se dever à sobrecarga mecânica pelo excesso de peso, mas, também, pelo aumento na produção de mediadores pró-inflamatórios relacionados ao tecido adiposo, como as adipocinas. O estado pró-inflamatório existente no indivíduo obeso é conhecido como adiposopatia ou síndrome da "gordura doente". A perda de peso está associada com decréscimo das adipocinas e diminuição da sintomatologia musculoesquelética. Conclusão: A associação da obesidade com tendinopatias tem sido fundamentada em estudos recentes como os desta revisão de literatura.
ASSUNTO(S)
tendinopatia obesidade sobrepeso adipócitos