Tendência secular do aleitamento materno em uma unidade de atenção primária à saúde materno-infantil em Ribeirão Preto, São Paulo
AUTOR(ES)
Del Ciampo, Luiz Antonio, Junqueira, Marcelo José Guimarães, Ricco, Rubens Garcia, Daneluzzi, Júlio Cesar, Ferraz, Ivan Savioli, Martinelli Júnior, Carlos Eduardo
FONTE
Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006
RESUMO
OBJETIVOS: conhecer a tendência secular da prevalência de aleitamento materno (AM) e o tempo médio de AM entre crianças do Programa de Puericultura de uma unidade básica de saúde. MÉTODOS: levantamento retrospectivo dos prontuários de menores de um ano de idade, matriculados no Programa de Puericultura do Centro Médico Social Comunitário Vila Lobato (CMSCVL) em 1970, 1980, 1990 e 2000, que acompanharam por, no mínimo, um ano. RESULTADOS: foram estudadas 728 crianças sendo 118 de 1970, 193 de 1980, 201 de 1990 e 216 de 2000. O tempo médio de AM aumentou de 48 dias em 1970 para 87, 100 e 111 dias em 1980, 1990 e 2000, respectivamente. As freqüências de AM, que eram baixas em 1970, aumentaram nos anos seguintes, tanto entre as mesmas faixas etárias em cada um dos anos, quanto durante os seis primeiros meses de vida nos três anos estudados. A redução nas freqüências de AM durante os seis primeiros meses de vida foi maior a partir dos dois meses em 1970, dos quatro meses em 2000 e dos cinco meses em 1980 e 1990. CONCLUSÕES: Programas de Puericultura, a exemplo do CMSCVL, representam importante instrumento para a consolidação e promoção da prática do aleitamento materno.
ASSUNTO(S)
aleitamento materno puericultura atenção primária à saúde desmame
Documentos Relacionados
- Aleitamento materno: como é vivenciado por mulheres assistidas em uma unidade de saúde de referência na atenção materno-infantil em Teresina, Piauí
- Indicadores do aleitamento materno no município de Ribeirão Preto, São Paulo
- Qualidade da assistência materno-infantil em diferentes modelos de Atenção Primária
- Aleitamento e parasitismo intestinal materno-infantil
- Latham e a saúde materno-infantil