Tempered martenside embrittlement in SAE 5160H steel / Fragilização da martensita revenida no aço SAE 5160H

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo caracterizar e analisar o fenômeno da fragilização da martensita revenida no aço SAE 5160H, por meio de ensaios metalográficos, mecânicos, microscopia eletrônica de varredura e difratometria de raios-x. Corpos-de-prova do aço supracitado, laminado, foram austenitizados em duas temperaturas: 800ºC e 1050ºC, temperados em óleo a 80ºC, para obtenção de austenita retida e posteriormente, revenidos em 280ºC, 350ºC e 420ºC. Foram caracterizadas a microestrutura, as propriedades mecânicas e o micromecanismo de fratura em amostras nas condições laminado, temperado e temperado e revenido. Foi detectada a fragilização a 350ºC, temperatura na qual foi observada menor energia no ensaio de impacto, para ambas as temperaturas de austenitização, 800ºC e 1050ºC, em concordância com a literatura, porém com um micromecanismo de fratura misto: intergranular e alveolar, para a temperatura de austenitização de 1050ºC e micromecanismo intergranular para a temperatura de austenitização de 800ºC, como mostram as análises de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foi estudada, também a decomposição da austenita retida por análise de difração de raios-x nas amostras, nas varias condições cujos resultados mostram concordância com o previsto na literatura. Foi feita a análise por espectro de energia dispersiva (EDS acoplado ao MEV), com o intuito de verificar a influência de elementos como S e P neste fenômeno, porém, não foi detectada a presença destes elementos na superfície de fratura, por este método. Foi observado que existe uma concorrência de mecanismos para a fragilização da martensita revenida no aço SAE 5160H e que o fenômeno apresenta-se com maior intensidade para temperatura de austenitização mais alta

ASSUNTO(S)

aço - tempera martensite martensita steel aço steel

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