Temperaturas e substratos na germinação de sementes de genótipos de pitaya

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Pitaya é o nome dado aos frutos de diversas cactáceas de hábito trepador, sendo que algumas têm demonstrado serem aptas para a comercialização. O objetivo do trabalho foi avaliar a germinação de sementes de cinco genótipos de pitaya em diferentes temperaturas e a germinação e emergência em diferentes substratos. Os genótipos utilizados foram: Hylocereus undatus (PB), H. polyrhizus (PV), Selenicereus megalanthus (PA), Hylocereus undatus x Hylocereus costaricensis (PH1) e Hylocereus costaricensis x Hylocereus undatus) (PH2). As temperaturas testadas foram 15, 20, 25, 30 e 35oC e as alternadas de 15-25, 20-30 e 25-35oC; e os substratos avaliados no teste de germinação foram: papel mata-borrão, areia, casca de arroz carbonizada, casca de pínus, fibra de coco em pó e vermiculita. O teste de emergência foi conduzido em casa de vegetação utilizando os mesmos substratos do teste de germinação com exceção do papel mata-borrão. Nos testes de germinação foram avaliados a porcentagem de germinação, o índice de velocidade de germinação e o tempo médio de germinação. No teste de emergência avaliou-se a porcentagem de emergência, o índice de velocidade de emergência e o tempo médio de emergência. Em cada teste, cada tratamento foi composto de quatro repetições de 50 sementes por genótipo. Os resultados mostraram, que em PB, o resultado obtido na temperatura de 25oC não diferiu dos obtidos à 30 e 20-30oC, no entanto foi superior às demais temperaturas. Em PV, o resultado à 25oC não diferiu dos obtidos à 20 e 30oC, sendo superior aos resultados das demais temperaturas. Para PA, o melhor resultado foi obtido a 25oC. Em PH1, as temperaturas de 25, 30 e 20-30oC apresentaram resultados superiores às demais. Para PH2, o resultado obtido em 15-25oC não diferiu do obtido à 25oC, no entanto foi superior aos das demais temperaturas. Para o teste de germinação em diferentes substratos, os resultados mostraram bom desempenho na casca de arroz carbonizada para germinação de sementes de PB, PV, PA e PH1, e o papel e a areia foram mais adequados para germinação de PH2. No teste de emergência, a casca de pínus mostrou-se inadequada para emergência da maioria dos genótipos. Apenas em PH1 não houve diferença entre os substratos. Concluiu-se que os melhores resultados para os genótipos de pitaya foram obtidos a 25oC e que as temperaturas de 15 e 35oC não foram favoráveis para a germinação. Os melhores substratos para germinação dos genótipos foram papel mata-borrão, areia e casca de arroz carbonizada. Em casa de vegetação, a casca de pínus não mostrou-se adequada para emergência das plântulas.

ASSUNTO(S)

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