Temperaturas e períodos de molhamento foliar no desenvolvimento da ferrugem alaranjada da cana-de-açúcar (Puccinia kuehnii)

AUTOR(ES)
FONTE

Summa phytopathol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-06

RESUMO

RESUMO Devido à escassez de estudos epidemiológicos da ferrugem alaranjada da cana-de-açúcar no Brasil e a importância dessa cultura no agronegócio brasileiro, objetivou-se neste trabalho determinar a influência da temperatura e do período de molhamento foliar na epidemiologia dessa doença. Foram utilizadas plantas da cultivar SP89-1115 com vinte dias de idade inoculadas com o fungo Puccinia kuehnii na concentração de 2 x104 de uredósporos/mL. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 5x7 sendo cinco temperaturas (17,5 ; 20,0 ; 22,5 ; 25,0 e 27,5°C) e sete períodos de molhamento foliar (0 ; 4; 8; 12; 16; 20 e 24 horas), com três repetições. As melhores temperaturas para o desenvolvimento da ferrugem alaranjada foram 20,0; 22,5 e 25,0°C sendo esta última a melhor. Nas temperaturas de 22,5 e 25,0°C com 20 horas de molhamento foliar foram observadas que as pústulas apresentaram-se em maior número decrescendo com 24 horas de molhamento. Não foi observado sintomas da doença nos períodos de molhamentos foliares de 0, 4 e 8 horas em todas as temperaturas testadas. Também não ocorreu a doença na temperatura de 27,5°C em todas as combinações dos períodos de molhamentos foliares testados. Estudos de epidemiologia dessa doença são importantes para traçar estratégias de controle e futuramente desenvolver um sistema de previsão para a ferrugem alaranjada da cana-de-açúcar.

ASSUNTO(S)

epidemiologia saccharum spp fatores climáticos

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