Teleprogramação dos sistemas de implante coclear
AUTOR(ES)
Samuel, Paola Angelica, Goffi-Gomez, Maria Valéria Schmidt, Bittencourt, Aline Gomes, Tsuji, Robinson Koji, Brito, Rubens de
FONTE
CoDAS
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-12
RESUMO
OBJETIVO: verificar a efetividade da programação remota do implante coclear por meio dos níveis de estimulação e resultados nos testes de percepção de fala e audiometria em campo livre. MÉTODOS: Foram selecionados 12 pacientes de ambos os gêneros, com idade entre 18 e 59 anos, usuários de implante coclear do mesmo modelo de unidade interna e processador de fala por no mínimo 12 meses. As programações remota (PR) e presencial (PP) foram realizadas no mesmo dia, medindo-se os níveis mínimos (níveis T) e máximos (níveis C) de estimulação de cinco eletrodos, com interpolação dos demais. Foram aplicados testes de percepção de fala (frases em contexto aberto e monossílabos - gravação a 65 dBNPS) e audiometria em campo livre nas frequências de 250 a 8.000 Hz. Os resultados foram comparados entre PR e PP. RESULTADOS: Houve diferença na média dos níveis T em três eletrodos e dos níveis C em um eletrodo. Não houve diferença entre os resultados obtidos nos testes de percepção de fala e nos limiares audiométricos na PP e PR. CONCLUSÃO: A realização da programação remota é simples e eficaz para a programação dos dispositivos de implante coclear e, embora tenha mostrado diferenças nos níveis de estimulação, não interferiu no desempenho da percepção de fala.