Telemedicina em Cardiologia para Seguimento Ambulatorial de Pacientes com Alto Risco Cardiovascular em Reposta à Pandemia de COVID-19

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Cardiol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-01

RESUMO

Resumo Fundamento A ectasia da artéria coronária (EAC) é definida como a dilatação difusa ou localizada do lúmen da artéria coronária com diâmetro de 1,5 a 2,0 vezes o diâmetro da artéria coronária normal adjacente. A relação proteína C-reativa/albumina (CAR, sigla em inglês) é um marcador inflamatório útil que tem sido documentado em doença arterial coronariana. Objetivo Analisar a associação entre a EAC e a CAR. Métodos Um protocolo caso-controle foi utilizado neste estudo. Foram incluídos 102 pacientesconsecutivos com EAC isolada sem estenose (56 homens e 46 mulheres; idade média de 60,4 ± 8,8 anos). O grupo controle era constituido pelo mesmo número de pacientes pareados por sexo e idade com artérias coronárias normais (55 homens e 47 mulheres; idade média de 61,2 ± 9,1 anos). Características clínicas, achados laboratoriais e histórico de uso de medicamentos foram registrados. Foram realizados teste t de Student, teste U de Mann-Whitney, teste do qui-quadrado, análise de regressão linear e logística. Foi considerado estatisticamente significativo p bilateral < 0,05. Resultados A CAR estava aumentada nos pacientes com EAC em comparação com os controles (32 e 16; p < 0,001). Além disso, foi verificado que a CAR era um preditor independente da EAC (razão de chances = 2,202; intervalo de confiança 95%, 1,184 – 5,365; p < 0,001). Conclusão No presente estudo, determinamos que os níveis da CAR estavam significativamente mais altos no grupo EAC que no grupo controle e a CAR estava significativamente correlacionada com a EAC. (Arq Bras Cardiol. 2020; [online].ahead print, PP.0-0)

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