Telefonemas mensais e calendários como registro para a taxa de quedas de idosos da comunidade inseridos em um ensaio clínico randomizado
AUTOR(ES)
Oliveira, Jéssica Cerutti de; Gonçalves, Glaucia Helena; Campos, Dayane Melo; Ferreira, Daniela Lemes; Silva, Nathany Clara da; Ansai, Juliana Hotta
FONTE
Fisioterapia e Pesquisa
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
RESUMO Os objetivos deste estudo de caráter longitudinal prospectivo foram analisar telefonemas mensais e calendários como registro da taxa de quedas de idosos da comunidade ao longo de 22 semanas e verificar os fatores relacionados à adesão ao calendário de quedas. Os participantes passaram por avaliações de anamnese, nível de atividade física, medidas neuropsicológicas e mobilidade. Receberam também um calendário de quedas que deveria ser preenchido, ao longo das 22 semanas, no(s) dia(s) em que o evento ocorresse. Ademais, os idosos foram contatados mensalmente por telefone para o questionamento da ocorrência de quedas naquele período. Para análise dos dados, foi adotado nível de significância de α=0,05, e para execução dos testes estatísticos foi utilizado o software SPSS 20.0. Os dois instrumentos foram comparados quanto à “sensibilidade” e à “especificidade”. Foram incluídos 52 idosos no estudo, com média de idade de 70,5 anos. A adesão ao método do calendário foi de 63,4% em comparação à estratégia dos telefonemas. Dos nove participantes que relataram quedas pelos telefonemas, três as notificaram no calendário, resultando em uma sensibilidade de 33%. Dos 43 idosos que não relataram quedas por telefonemas, 31 entregaram o calendário sem registro, o que resultou em uma especificidade do calendário de 72%. Anos de escolaridade, pontuação no Miniexame de Estado Mental e desempenho no exame cognitivo de Addenbrooke (versão revisada) influenciaram significativamente na adesão ao calendário de quedas. Concluiu-se que houve maior notificação de quedas pelo método do telefonema mensal em comparação ao do calendário em idosos da comunidade.
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