Teatro do Oprimido e projeto emancipatório: mutações, fragilidades e combates
AUTOR(ES)
Barbosa, Inês, Ferreira, Fernando Ilídio
FONTE
Soc. estado.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-08
RESUMO
Resumo Este artigo explora a hipótese de que a multiplicação acelerada do Teatro do Oprimido (TO), criado por Augusto Boal no início dos anos 1970, tem sofrido apropriações que põem em causa o seu projeto emancipatório. Baseia-se numa investigação participativa iniciada há quatro anos, no contexto das ações e mobilizações coletivas - manifestações, greves, protestos - contra as políticas de austeridade impostas pelo governo português e mandatadas pelas instâncias europeias, em resposta à crise económica e financeira. Os dados empíricos, depoimentos em entrevistas e debates, foram analisados em torno de um conjunto de categorias que enunciam e discutem as mutações, as fragilidades e os combates do TO na atualidade. A análise evidencia a necessidade de uma reinvenção e reapropriação da metodologia, em particular em períodos de crise como os que hoje atravessamos.
ASSUNTO(S)
teatro do oprimido crise ativismo emancipação investigação participativa
Documentos Relacionados
- Sociologia e trabalho: mutações, encontros e desencontros
- Teatro do oprimido: um teatro das emergências sociais e do conhecimento coletivo
- TEATRO DO OPRIMIDO E PROMOÇÃO DA SAÚDE: TECENDO DIÁLOGOS
- Aproximações do teatro do oprimido com a Psicologia e o Psicodrama
- A educomunicação cooperativa e o novo senso comum emancipatório: um estudo exploratório a partir do programa "a união faz a vida"