Taxocenose de trepadeiras em fragmentos e corredores florestais de Lavras-MG / Lianaâs community in forest fragments and corridors of Lavras (MG): structural and ecologic aspects.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Este trabalho estudou os aspectos estruturais e ecolÃgicos da taxocenose de trepadeiras presente em um conjunto de corredores e fragmentos florestais, no municÃpio de Lavras (MG). Realizou-se levantamento fitossociolÃgico para todos os indivÃduos vivos e enraizados de trepadeiras, com DAP  1 cm, em 52 parcelas de 200 m2 preferencialmente alocadas ao longo de corredores (27 parcelas) e fragmentos (25 parcelas). Foram encontrados 683 indivÃduos pertencentes a 51 espÃcies de 14 famÃlias botÃnicas. Malpighiaceae, Bignoniaceae e Sapindaceae foram as famÃlias com maior riqueza de espÃcies. Banisteriopsis anisandra (A.Juss.) B. Gates, Serjania sphaerococca Radlk e Anchietea sp. foram as espÃcies mais importantes na Ãrea. Apesar da correlaÃÃo entre a distribuiÃÃo das espÃcies e as variÃveis ambientais serem significativas, nÃo foram suficientes para explicÃ-la. A luminosidade parece ser o fator principal a caracterizar a distribuiÃÃo de trepadeiras na Ãrea. Para as espÃcies amostradas com mais de dois indivÃduos, observou-se a distribuiÃÃo preferencial por habitat. A diversidade (Hâ) de corredores e fragmentos foi de 2,13 e 2,30, respectivamente. A florÃstica foi realizada dentro e fora das parcelas, apontando 105 espÃcies de trepadeiras lenhosas e herbÃceas, pertencentes a 27 famÃlias botÃnicas. NÃo se observou preferÃncia das espÃcies de trepadeiras por espÃcies arbÃreas utilizadas como apoio, sendo as espÃcies arbÃreas mais freqÃentemente colonizadas por trepadeiras as de maior ocorrÃncia na Ãrea. A fenologia de nove espÃcies de trepadeiras lenhosas foi observada durante o intervalo de dois anos (2005-2006). A distribuiÃÃo de chuvas durante os dois perÃodos demonstrou afetar os ritmos de mudanÃa foliar, floraÃÃo e frutificaÃÃo. A floraÃÃo da maioria das espÃcies à maciÃa e distribuÃda ao longo do ano, o que sugere grande importÃncia deste componente estrutural de florestas na manutenÃÃo da fauna de polinizadores que sustenta, tanto a comunidade lianescente como arbÃrea. A frutificaÃÃo tambÃm se distribuiu ao longo do ano, sendo o evento mais concentrado no perÃodo de seca, fato caracterÃstico de espÃcies anemocÃricas.

ASSUNTO(S)

recursos florestais e engenharia florestal lianas, community, phytossociology, floristic, trepadeiras, comunidade, fitossociologia, florÃstica trepadeiras, comunidade, fitossociologia, florÃstica lianas, community, phytossociology, floristic, recursos florestais e engenharia florestal recursos florestais e engenharia florestal trepadeiras, comunidade, fitossociologia, florÃstica lianas, community, phytossociology, floristic,

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