[Taxas de prenhez e características da fase lútea de receptoras de embriões tratadas com flunixina meglumina em bovinos]

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-08

RESUMO

RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da administração de flunixina meglumina sobre as taxas de prenhez e características da fase lútea da receptora no momento da transferência de embriões em bovinos. No experimento 1, embriões produzidos in vitro foram transferidos para 184 fêmeas, divididas em grupos controle e tratado (tratados com 1,1mg/kg de flunixina meglumina). No experimento 2, 22 fêmeas foram divididas em grupo controle (n=7); grupo 2 (n=8; animais submetidos à manipulação do trato reprodutivo semelhante à transferência de embriões no sétimo dia pós-cio); e grupo 3 (n=7; fêmeas submetidas à manipulação e ao tratamento com 1,1mg/kg de flunixina meglumina). No experimento 1, não foi observada diferença nos grupos controle e tratado (40,2% e 44,6%, respectivamente) para as taxas de prenhez. No experimento 2, não houve diferença na extensão da fase lútea entre os grupos, entretanto os animais do grupo 2 apresentaram concentrações plasmáticas de progesterona mais baixas que o grupo controle e o grupo 3. Portanto, conclui-se que a administração de flunixina meglumina no momento da transferência de embriões inibiu a redução das concentrações plasmáticas de progesterona, no entanto não foi eficaz para aumentar as taxas de prenhez de receptoras em bovinos.

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