Taxa de fertilidade e desfecho perinatal em gravidez na adolescência: estudo retrospectivo populacional

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Latino-Am. Enfermagem

DATA DE PUBLICAÇÃO

06/04/2017

RESUMO

RESUMO Objetivo: analizar as tendências das taxas de fertilidade e associações com desfechos perinatais entre adolescentes em Santa Catarina, Brasil. Método: estudo populacional conduzido de 2016 à 2013. Associações entre desfechos perinatais e grupos por faixa etária foram investigadas usando odds Ratio e teste Chi-quadrado. Resultados: as diferenças encontradas nas taxas de fertilidade entre mães adolescentes nas regiões e período observado variaram de 40,9-72,0 por 1.000 entre mães de 15 a 19 anos de idade. As adolescentes atenderam menos consultas pré-natais, quando comparadas às mães com 20 anos ou mais, e a maioria não tinha parceiro. Mães entre 15 e 19 anos eram mais propensas a ter filhos prematuros (OR:1,1; IC:1,08-1,13; p<0,001), ter um filho com baixo peso ao nascer (OR:1,1; IC:1,10-1,15; p<0,001) , com baixo e Apgar no quinto minuto (OR:1,4; IC:1,34-1,45; p<0,001), do que mães com 20 anos ou mais; as chances de desfechos adversos também eram maiores entre mães de 10 a 14 anos. Conclusão: este estudo apresenta evidência de que as taxas de fertilidade entre adolescentes continuam altas em regiões que enfrentam privação social e econômica. Adolescentes e seus filhos são mais propensos a desfechos perinatais adversos. Enfermeiros(as), profissionais de saúde pública, profissionais de saúde e de assistência social, assim como educadores precisam trabalhar em conjunto para direcionar estratégias às adolescentes com maior risco, para ajudar a melhorar as taxas de fertilidade e dos desfechos.

ASSUNTO(S)

adolescente gravidez na adolescência fertilidade cuidado pré-natal saúde materna saúde pública

Documentos Relacionados