Suscetibilidade in vitro de fungos nematófagos à antiparasitários: interações e implicações para o controle biológico

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Biol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

03/10/2016

RESUMO

Resumo O desenvolvimento rápido da resistência anti-helmíntica demonstrou a eficiência limitada no controle de endoparasitoses em animais, e promoveu a investigação em métodos de controles alternativos. O uso de produtos químicos no tratamento anti-helmíntico animal, em associação com fungos nematófagos utilizados para o controlo biológico, é uma estratégia que tem provado ser eficaz na redução da densidade da população de nematódeos em animais agrícolas. Este estudo teve como objetivo verificar a suscetibilidade in vitro dos fungos nematófagos Arthrobotrys oligospora, Duddingtonia flagrans e Paecilomyces lilacinus frente aos antiparasitários albendazol, tiabendazol, ivermectina, levamisol e closantel, usando a concentração inibitória mínima (MIC). Os MICs variaram entre 4,0 e 0,031 μg/mL para albendazol, tiabendazol e ivermectina, entre 0,937 e 0,117 μg/mL para o levamisol, e entre 0,625 e 0,034 μg/mL para closantel. Os resultados mostraram que todos os antiparasitários tiveram um efeito inibidor in vitro sobre os fungos nematófagos, o que poderia comprometer suas atividades como agentes de controle biológico. D. flagrans foi a espécie mais sensível a todas as drogas.

ASSUNTO(S)

fungos nematófagos benzimidazóis ivermectina levamisol closantel

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