Suscetibilidade de Grapholita molesta a inseticidas no Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Cienc. Rural

DATA DE PUBLICAÇÃO

18/12/2017

RESUMO

RESUMO: O uso de inseticidas tem sido a principal ferramenta para o controle da Grapholita molesta (Busck) no Brasil, considerada uma das mais importantes pragas em pomares de macieira e pessegueiro. Para implementar um programa de Manejo de Resistência a Insetos (MRI), estudos foram conduzidos para estabelecer uma linha básica de suscetibilidade de G. molesta a inseticidas utilizados para o seu controle. Posteriormente, foi realizado o monitoramento da suscetibilidade a inseticidas em treze populações da praga provenientes do campo. Lagartas (0-24 horas de idade) foram expostas a inseticidas aplicados na superfície da dieta artificial. Verificou-se alta suscetibilidade de lagartas neonatas de G. molesta (população de laboratório) quando foram expostas aos inseticidas, com valores de CL50 (µg i.a./cm2) de 0,1 (espinetoram), 1,0 (metoxifenozida), 1,2 (clorantraniliprole), 4,8 (novaluron), 5,1 (tebufenozida), 11,3 (fosmete) e 222,5 (piriproxifem). Com base na CL99 (µg i.a./cm2), as concentrações diagnósticas de 0,6 (espinetoram), 5,5 (metaflumizona), 5,6 (clorantraniliprole), 19,6 (tebufenozida), 37,4 (fosmete), 37,8 (novaluron) e 2.011 (piriproxifem) ocasionaram alta mortalidade (> 95%) de neonatas provenientes de populações de campo. Essas concentrações diagnósticas poderão ser utilizadas em programas de monitoramento da resistência de G. molesta no Brasil.

ASSUNTO(S)

controle químico manejo de resistência de insetos mariposa-oriental

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