Suscetibilidade de Forrageiras Tropicais Perenes ao Herbicida Glyphosate em Sistemas Integrados de Produção Agropecuária

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

29/10/2018

RESUMO

RESUMO: O objetivo deste estudo foi avaliar a suscetibilidade das forrageiras Urochloa ssp. e Megathyrsus maximus a duas doses de herbicida glyphosate, visando facilitar o estabelecimento de culturas nos sistemas integrados de produção agropecuária. O delineamento adotado foi o de blocos casualizados com parcelas subdivididas em faixa e seis repetições. Os tratamentos nas parcelas principais foram constituídos das forrageiras: Urochloa ruziziensis, U. decumbens, U. brizantha cvs. Xaraés, BRS Piatã e BRS Paiaguás, Megathyrsus maximus cvs. Aruana e BRS Tamani e, nas subparcelas, doses de herbicida glyphosate: 0,72 e 1,44 kg e.a. ha-1. A estimativa da porcentagem de controle constituiu-se na atribuição de notas na escala de zero (perfilhos totalmente vivos) a 100 (perfilhos totalmente mortos), realizada aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação do herbicida. A dose de 0,72 kg e.a. ha-1 não foi eficiente para o controle das forrageiras, mas foi possível identificar os genótipos mais suscetíveis, como U. ruziziensis e BRS Piatã. A dose de 1,44 kg e.a. ha-1 foi satisfatória para o controle (³80%) de U. ruziziensis, U.brizantha cv. BRS Paiaguás e M. maximum cv. Aruana, aos 17, 18 e 18 dias de intervalo de dessecação, respectivamente. Conclui-se que a suscetibilidade das forrageiras ao herbicida glyphosate varia entre espécies e cultivares. Os capins U. ruziziensis, BRS Paiaguás e Aruana são dessecados com reduzida dose de herbicida, apresentam curto intervalo de dessecação e podem contribuir para a diversificação das forrageiras utilizadas nos sistemas integrados de produção agropecuária.

ASSUNTO(S)

brachiaria dessecação megathyrsus panicum urochloa

Documentos Relacionados