Suscetibilidade de adultos de Bemisia tabaci biótipo B a inseticidas

AUTOR(ES)
FONTE

Hortic. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO: A associação de alguns vírus fitopatogênicos com seus vetores pode ou não alterar a ação do controle químico. Este trabalho objetivou avaliar a suscetibilidade de moscas-brancas virulíferas (com aquisição do begomovirus Tomato severe rugose virus, ToSRV) e avirulíferas (sem aquisição do ToSRV) aos principais inseticidas registrados para o seu controle na cultura do tomateiro. Foram realizados ensaios com plantas de tomateiro e discos foliares de feijão-de-porco. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial de 7 (seis inseticidas + controle) e de 5 (quatro inseticidas + controle) x 2 {mosca-branca (MB) virulífera (V) ou avirulífera (AV)} e dispostos no delineamento em blocos ao acaso com seis e 25 repetições para o tomateiro e feijão-de-porco, respectivamente. Os inseticidas e concentrações avaliados foram: a) tomateiro: acefato (100 g), clotianidina (20 g), pimetrozina (40 g), piriproxifem (75 mL) e tiametoxam (20 g de i.a./100 L de calda) e diafentiurom (800 g de i.a./300 L de calda); b) feijão-de-porco: acefato (100 g), tiametoxam (20 g), pimetrozina (40 g de i.a./100 L) e diafentiurom (800 g de i.a./300 L de calda). Não houve diferença na suscetibilidade do vetor em razão de sua condição (V ou AV). Os inseticidas diafentiurom (87,68%±4,96) e tiametoxam (43,95%±9,43) proporcionaram maior mortalidade de MB no tomateiro, enquanto no feijão-de-porco diafentiurom (92,01%±2,68) e tiametoxam (86,39%±2,74) apresentaram desempenho similar. Diafentiurom foi o único inseticida que proporcionou controle satisfatório de B. tabaci em ambos os ensaios avaliados.

ASSUNTO(S)

solanum lycopersicum canavalia ensiformes controle químico fitness.

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