Survival of pathogenic intestinal spirochetes kept in pure cultures and in pig feces held at four different temperatures.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

A espiroquetose do cólon dos suínos (ECS), doença causada pela Brachyspira pilosicoli, tem sido identificada como uma causa de diarréia e queda de performance em suínos na fase de crescimento em todos os maiores países produtores do mundo. O conceito atual de que a transmissão da ECS ocorra através da contaminação ambiental por animais aguda ou persistentemente infectados, é baseado na pressuposição de que espiroquetas permaneçeam viáveis no ambiente. O objetivo do estudo atual foi o de comparar a viabilidade da Brachyspira pilosicoli e da Brachyspira hyodysenteriae, avaliando bactérias mantidas em culturas puras ou misturadas com fezes em quatro diferentes temperaturas, em diferentes períodos de tempo. Os resultados indicaram que a Brachyspira pilosicoli sobreviveu mais tempo que a Brachyspira hyodysenteriae em cultivos puros mantidos a 24°C e 37°C e em todas as temperaturas nos materiais fecais inoculados. Culturas puras de Brachyspira pilosicoli sobreviveram pelo menos 63 dias a -70°C, sete dias a 4°C, 14 a 28 dias a 24°C e 7 a 28 dias a 37°C. Houve diferença significativa na sobrevivência das duas espécies de espiroquetas quando misturadas com fezes. A -70°C, Brachyspira pilosicoli e a Brachyspira hyodysenteriae sobreviveram em média respectivamente 21 e 3 dias, e a 4°C 12,25 e 4,25 dias. A viabilidade foi reduzida a 1 a 7 dias a 24°C e menos do que 1 dia a 37°C para Brachyspira hyodysenteriae. Informações sobre a sobrevivência da Brachyspira pilosicoli fora do corpo dos suínos podem servir de base para melhorar as estratégias de controle da ECS.

ASSUNTO(S)

brachyspira hyodysenteria espiroquetose brachyspira pilosicoli porcine intestinal spirochetosis, survival

Documentos Relacionados