Survival and Factors Associated with Failure of Pulpectomies Performed in Primary Teeth by Dental Students

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. Dent. J.

DATA DE PUBLICAÇÃO

12/12/2016

RESUMO

Resumo Embora o tratamento endodôntico seja amplamente recomendado para polpa dentária comprometida, não há informações sobre os fatores associados ás falhas nos dentes decíduos. O objetivo do trabalho foi avaliar a sobrevida e os fatores associados à falha de pulpectomias realizadas em dentes decíduos por estudantes de odontologia. A amostra foi constituída por pacientes atendidos em um Serviço Odontológico Universitário e necessitaram de tratamento endodôntico em dentes decíduos. O estudo investigou variáveis relacionadas ao tratamento e fatores do paciente potencialmente associados à falha do tratamento. A sobrevivência das pulpectomias foi analisada pelas curvas de Kaplan-Meier seguido do teste de log-rank (p<0,05). A análise incluiu 81 pulpectomias realizadas em 62 crianças (5,6 ± 1,5 anos). A sobrevida atingiu 62,9% em até 12 meses de seguimento. A maioria das falhas ocorreu nos primeiros 3 meses (p<0,001). Os dentes com lesões cariosas no início do tratamento apresentaram mais falhas do que aqueles com restaurações ou história de trauma (p = 0,002). A sobrevida de dentes endodonticamente tratados restaurados com compósito foi maior do que os preenchidos com cimento de ionômero de vidro (p = 0,006). Pulpectomias realizadas em duas ou mais sessões apresentaram mais falhas (p = 0,028). Os pacientes com gengivite apresentaram mais falhas no tratamento endodôntico (p = 0,022). As falhas do tratamento do canal radicular em dentes decíduos foram mais propensas a ocorrer em um curto período de tempo e quando o tratamento foi realizado em dentes com lesões cariosas. O uso de compósito em vez de cimento de ionômero de vidro aumentou a sobrevivência pulpectomias. Sessões repetidas para o tratamento endodôntico e a falta de hábitos de higiene bucal tiveram um efeito negativo sobre os resultados.

Documentos Relacionados