Suporte ventilatório e tempo de hospitalização após transplante hepático em cirróticos com síndrome hepatopulmonar

AUTOR(ES)
FONTE

Einstein (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-09

RESUMO

RESUMO Objetivo Comparar tempo de ventilação mecânica, necessidade de uso de ventilação não invasiva, tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e tempo de hospitalização após transplante hepático em cirróticos com e sem diagnóstico de síndrome hepatopulmonar. Métodos Estudo de coorte prospectiva com amostra de conveniência composta por 178 pacientes (92 com síndrome hepatopulmonar) com diagnóstico de cirrose por álcool ou pelo vírus da hepatite C. A análise estatística foi realizada por meio do teste Kolmogorov-Smirnov e do teste t de Student. Os dados foram analisados pelo programa SPSS versão 16.0, e valores de p<0,05 foram considerados significantes. Resultados Dos 178 pacientes, 90 foram transplantados (48 sem síndrome hepatopulmonar). O Grupo com Síndrome Hepatopulmonar apresentou maior tempo de ventilação mecânica (19,5±4,3 horas versus 12,5±3,3 horas; p=0,02), maior necessidade de uso de ventilação não invasiva (12 versus 2; p=0,01), maior permanência na unidade de terapia intensiva (6,7±2,1 dias versus 4,6±1,5 dias; p=0,02) e maior tempo de hospitalização (24,1±4,3 dias versus 20,2±3,9 dias; p=0,01). Conclusão O Grupo com Síndrome Hepatopulmonar apresentou maiores tempo de ventilação mecânica, necessidade de uso de ventilação não invasiva, permanência na unidade de terapia intensiva e tempo de hospitalização.

ASSUNTO(S)

cirrose hepática/etiologia síndrome hepatopulmonar/complicações respiração artificial tempo de internação ventilação não invasiva unidades de terapia intensiva

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