Suplementação infrequente e fontes proteicas para recria de bovinos em pastejo no período seco: parâmetros nutricionais

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-04

RESUMO

Objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos de fontes proteicas e da frequência de fornecimento de suplemento sobre o consumo e a digestibilidade dos nutrientes, as concentrações de nitrogênio amoniacal (N-NH3), o pH ruminal e o nitrogênio ureico no soro de bovinos recriados em pastagem de Brachiaria brizantha cv. Marandu no período seco. Foram utilizados cinco novilhos mestiços Nelore × Angus fistulados no rúmen, castrados, com peso médio inicial de 295 kg em um delineamento quadrado latino 5 × 5. Avaliaram-se dois suplementos isoproteicos, um com farelo de soja (FS) e outro com farelo de algodão de alta energia, fornecidos em duas frequências: diariamente (7 vezes por semana) e 3 vezes por semana (segundas, quartas e sextas-feiras); e mistura mineral (MM). A suplementação aumentou o consumo de PB, extrato etéreo (EE) e carboidratos não-fibrosos (CNF), em kg/dia. O suplemento com farelo de algodão o consumo de extrato etéreo. Houve efeito positivo da suplementação 3 vezes por semana sobre os consumos de matéria seca total, de forragem, de matéria orgânica de forragem, carboidratos totais (CT) e FDN. A suplementação reduziu a digestibilidade da FDN e aumentou a de PB. O suplemento com farelo de algodão reduziu a digestibilidade de FDN e carboidratos totais. A suplementação 3 vezes por semana não afetou a digestibilidade dos nutrientes nem o pH ruminal. O consumo de suplemento aumenta as concentrações de N-NH3, principalmente se realizado 3 vezes por semana. As concentrações de nitrogênio ureico no soro de bovinos em pastejo aumentam com o consumo de suplementos.

ASSUNTO(S)

frequência de suplementação pastagem rúmen suplementos

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