Suplementação energética e proteica de um volumoso de baixa qualidade pela técnica de produção cumulativa de gás in vitro
AUTOR(ES)
Wilbert, Cássio André, Prates, Ênio Rosa, Barcellos, Júlio Otávio Jardim, Genro, Teresa Cristina Moraes, Silveira, André Luís Finkler da, Christofari, Luciana Fagundes
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-07
RESUMO
Um experimento foi conduzido utilizando-se a técnica semiautomática de produção cumulativa de gás in vitro com o objetivo de avaliar a combinação da suplementação energética com a proteica em dietas à base de um volumoso de baixa qualidade, feno de capim-tifton (Cynodon dactylon L.), com 7,69% de proteína bruta, 70,34% de fibra em detergente neutro e 57,98% de digestibilidade in vitro da matéria orgânica. Foram avaliadas duas fontes de proteína degradável no rúmen (ureia ou proteína isolada de soja); quatro níveis de grão de milho moído (0, 20, 40 e 60%) e quatro níveis suplementares de proteína degradável no rúmen (0; 2,8; 5,6 e 8,4%) em delineamento completamente casualizado em um fatorial 2 × 4 × 4. A digestibilidade in vitro da matéria orgânica aumentou linearmente em resposta à inclusão de milho com inclinação maior utilizando proteína isolada de soja. O fator de partição foi superior com proteína isolada de soja e foi detectado aumento linear em resposta ao aumento da proteína degradável com 20% de milho. A produção máxima de gás da fração de rápida (A) e de lenta (D) degradação aumentou linearmente em resposta à inclusão de milho, com proteína isolada de soja, e quadraticamente com ureia. A taxa de degradação de A aumentou com a inclusão de até 20% de milho e a taxa de degradação de D foi maior com ureia. O lag-time de A aumentou linearmente em resposta a inclusão de milho e no lag-time de D foi observada diminuição com até 20% de milho sem alterações em níveis superiores. A suplementação com até 60% de milho moído foi benéfica para a digestibilidade de dietas com volumoso de baixa qualidade. A associação entre energia e proteína foi benéfica em alguns parâmetros estudados. A ureia gerou melhores respostas em níveis moderados de grão de milho moído.
ASSUNTO(S)
fontes de proteína milho proteína isolada de soja ureia
Documentos Relacionados
- Avaliação da suplementação energética e protéica de um volumoso de baixa qualidade através de técnicas in vitro
- Efeitos associativos da suplementação energética e protéica de volumoso de baixa qualidade em ovinos
- Avaliação da Casca e da Polpa Desidratada de Café (Coffea arabica L.) pela Técnica de Degradabilidade In vitro de Produção de Gás
- Desenvolvimento ponderal de bezerras desmamadas em pastejo de Brachiaria decumbens com suplementação protéica e energética
- Consumo e fermentação ruminal de proteínas em função de suplementação alimentar energética e protéica em novilhos