Sujeira, doença e morte: controle, resistência e mudança no Caribe pós-emancipação
AUTOR(ES)
Pemberton, Rita
FONTE
Hist. cienc. saude-Manguinhos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
Examina o uso de instalações e serviços de saúde como instrumento de controle dos trabalhadores no Caribe britânico entre 1838 e 1860. Argumenta-se que as estratégias sobre a saúde adotadas pelos proprietários rurais baseavam-se em suposições inconsistentes. A decisão de privar a população trabalhadora de acesso a serviços médicos teve graves consequências: 16 anos após a abolição da escravidão uma epidemia de cólera abalou a região, desnudando as precárias condições de vida das aldeias libertas e gerando pânico na elite local, então forçada a fazer mudanças na política de saúde e saneamento. Só então foram estabelecidos os primeiros serviços de saúde pública no Caribe britânico.
ASSUNTO(S)
caribe britânico abolição da escravidão política de saúde saneamento cólera
Documentos Relacionados
- Histórias das diferenças e das desigualdades revisitadas: notas sobre gênero, escravidão, raça e pós-emancipação
- Os perigos dos Negros Brancos: cultura mulata, classe e beleza eugênica no pós-emancipação (EUA, 1900-1920)
- Crenças religiosas, doença e morte: perspectiva da família na experiência de doença
- Brancas de almas negras? : beleza, racialização e cosmética na imprensa negra pós-emancipação (EUA, 1890-1930)
- Resistência depois da morte: restituindo humanidade ao Homo Sacer