Sucessão crambe-soja no manejo de Pratylenchus brachyurus e Meloidogyne javanica

AUTOR(ES)
FONTE

Summa phytopathol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

RESUMO A implantação do sistema de sucessão de culturas, possibilitando a inserção de espécies vegetais antagonistas ou não hospedeiras à patógenos da soja no período de entressafra, é uma alternativa sustentável em sistemas de cultivo. Neste contexto, recomenda-se cuidado na seleção de plantas de sucessão que não possibilitem a multiplicação de nematoides, especialmente, os parasitas da soja, Pratylenchus brachyurus e Meloidogyne javanica. Desta forma, objetivou-se avaliar o potencial de redução da população de P. brachyurus e M. javanica, pelo cultivo de espécies utilizadas em sucessão com a soja, comparando-as com o crambe. Sementes de soja cv. 5909RR Nidera foram semeadas em vasos com capacidade para 18 L e após 15 dias foram inoculadas, em experimentos separados, com 1000 espécimes de P. brachyurus e 3000 ovos e eventuais juvenis de segundo estádio (J2) de M. javanica. Aos 60 dias da inoculação, a parte aérea das plantas foi descartada e as culturas de sucessão (milho cv. IPR114, feijão cv. IPR Tangará, nabo forrageiro, aveia-preta cv. IAPAR 61 e crambe cv. MS Brilhante) foram semeadas. As plantas foram cultivadas por 90 dias, quando a parte aérea foi cortada, semeando-se novamente a soja, a qual foi cultivada por mais 60 dias. No final desse período, as plantas foram retiradas dos vasos para determinação de parâmetros vegetativos e nematológicos na soja. A introdução do crambe no sistema de sucessão de culturas reduziu a população de P. brachyurus. A reprodução de M. javanica foi menor na sucessão com o crambe quando comparado com os demais sistemas, entretanto o mesmo apresentou elevado fator de reprodução.

ASSUNTO(S)

crambe abyssinica controle nematoide das lesões radiculares nematoide das galhas

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