Substituição do milho pelo triticale na alimentação de tilápias-do-nilo

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-02

RESUMO

Avaliou-se a substituição do milho pelo triticale em dietas para tilápias-do-nilo. Os peixes foram submetidos ao teste de desempenho em sistema de aquários (50 L) com temperatura controlada e recirculação da água. Alevinos de 1,7 ± 0,08 g foram estocados em 30 aquários, em delineamento inteiramente casualizado, com cinco níveis de substituição (0,0; 25,0; 50,0; 75,0 e 100,0%) do milho por triticale e seis repetições. As características zootécnicas avaliadas foram: sobrevivência, ganho de peso, conversão alimentar aparente, consumo alimentar, índice hepato-somático, índice víscero-somático; parâmetros hematológicos: contagem do número de eritrócitos, taxa de hemoglobina, porcentagem de hematócrito, volume corpuscular médio, concentração de hemoglobina corpuscular média. Aos 60 dias de avaliação, houve maior sobrevivência dos peixes que receberam ração com 25% de substituição em relação àqueles alimentados com a ração sem triticale. Aos 100 dias de avaliação, os peixes alimentados com ração com triticale no nível de 50% apresentaram a pior conversão alimentar e o maior consumo de alimento. A inclusão do triticale influenciou os parâmetros hematológicos, aumentando o número de eritrócitos e reduzindo o volume corpuscular médio. A substituição de até 100,0% do milho por triticale na dieta não prejudica o desempenho e o custo da alimentação nem altera as características de carcaça de alevinos de tilápia-do-nilo.

ASSUNTO(S)

nutrição oreochromis niloticus piscicultura triticum turgisecale

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