Substituição da agulha isolada para eletroneuroestimulação pela agulha metálica de cateter intravenoso, na verificação da punção epidural, em cães

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-02

RESUMO

Utilizou-se o eletroneuroestimulador como um meio adequado para confirmação do posicionamento da ponta de agulhas isoladas no espaço epidural lombossal, por meio de pequenas estimulações elétricas que provocam contrações dos músculos inervados, empregando-se agulha de cateter intravenoso em vez de agulha isolada para a eletroneuroestimulação. Foram utilizados 40 cães para procedimentos cirúrgicos ortopédicos, abdominais ou retroumbilicais que necessitassem de bloqueio epidural. Durante a introdução gradativa da agulha no canal vertebral lombossacral, estímulos elétricos de 1,5 a 0,5mA foram aplicados. Diante de contrações musculares em membros pélvicos, cauda e/ou ânus, as quais foram consideradas respostas condizentes com o correto posicionamento da agulha no espaço epidural, estimulando raízes da cauda equina, procedeu-se à administração da associação de lidocaína, bupivacaína e tramadol. Constatou-se a adequada anestesia epidural mediante relaxamento do esfíncter anal, ausência dos reflexos patelares e flexor e a analgesia na área cirúrgica abdominal. Conclui-se que o método foi eficaz para a confirmação do correto posicionamento da agulha no espaço epidural durante a realização dessa anestesia regional em cães.

ASSUNTO(S)

cão anestesia estímulo elétrico extradural

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