Subsedação é um fato de risco para o desenvolvimento de estenose subglótica em crianças intubadas,
AUTOR(ES)
Schweiger, Cláudia, Manica, Denise, Pereira, Denise Rotta Rutkay, Carvalho, Paulo Roberto Antonacci, Piva, Jefferson Pedro, Kuhl, Gabriel, Sekine, Leo, Marostica, Paulo José Cauduro
FONTE
J. Pediatr. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-08
RESUMO
Resumo Objetivo: Analisar o nível de sedação em crianças intubadas como um fator de risco para o desenvolvimento de estenose subglótica (ES). Métodos: Todos os pacientes entre 30 dias e cinco anos que necessitaram de intubação endotraqueal na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica entre 2013 e 2014 foram incluídos neste estudo prospectivo. Eles foram monitorados diariamente e foram obtidos os escores da escala Comfort-B. Foi feita laringoscopia com tubo flexível de fibra óptica em oito horas da extubação e repetida 7-10 dias depois, caso o primeiro exame tivesse mostrado lesões laríngeas moderadas a graves. Caso essas lesões tivessem persistido e/ou caso a criança tivesse desenvolvido sintomas no período de acompanhamento, foi feita microlaringoscopia sob anestesia geral para avaliar a ES. Resultados: Incluímos 36 crianças. A incidência da ES foi de 11,1%. As crianças com ES apresentaram um maior percentual de escores da escala Comfort-B entre 23 e 30 (subsedados) que os que não desenvolveram ES (15,8% em comparação com 3,65%, p = 0,004). Conclusão: As crianças que desenvolveram ES foram menos sedadas do que as que não desenvolveram.
ASSUNTO(S)
laringe estenose/reconstrução das vias aéreas crianças
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